Cultura

Uma comitiva de profissionais ligados à Cultura deram início ao projeto de transformação da Rota Imperial em produto turístico com a expedição de reconhecimento e marcação dos espaços e caminhos. Isto significa que Ponte Nova está dando mais um o para melhorar a visitação turística e histórica, no último 11 de maio. Registram a rota: Marcelo Reale (Ponte Nova), Gabriela, Marcílio e Marcos. A Rota Imperial foi inaugurada em agosto de 1816, quando o declínio da exploração do ouro em Ouro Preto forçou a expansão por novos caminhos. Atravessando montanhas, rios e florestas nativas, a nova Rota permitiu que imigrantes, vindos tanto de Minas Gerais, quanto de Vitória, ocuem o Sul do estado em busca de terras férteis para sobreviverem. Segundo o portal de notícias G1-Globo, “dos quartéis – espécies de postos policiais montados ao longo do trajeto, ergueram-se vilas que, mais tarde, deram origem às cidades, atualmente, conhecidas, a exemplo do município de Iúna”. Com essa expedição, circuito Montanhas e Fé já visualizou os pontos que serão demarcados com placas de sinalização e totens explicativos sobre a Rota Imperial, seguindo os padrões das existentes no estado do Espírito Santo/ES. “A intenção é aumentar o número turistas para a rota, pois já existe um fluxo desses, contudo, com a sinalização, o percurso irá se tornar mais seguro e, consequentemente, atraente”, diz nota publicada no site da prefeitura de Ponte Nova. A Rota Imperial demarcada pela comitiva mostra um caminho que a pelo Distrito Felipe dos Santos, em Barra Longa, seguindo pela estrada de Matipozinho chegando ao Povoado Cedro, onde fizeram uma foto para marcar o acontecimento. O relatório fotográfico registra agens em Ouro Preto. Felipe dos Santos é um distrito que guarda memória do herói do mesmo nome Monsenhor Horta, distrito de Mariana fará para parte da Rota Imperial

03/06/2021– 14:20

A Ponte da Barrinha sobre o Rio Piranga, interligando as avenidas Arthur Bernardes e Custódio com a Vila Centenário, em frente a Câmara Municipal, completou 90 anos no dia 25 de maio, terça-feira ada. Não houve festa, nem foguetes sem barulho e muito menos placa descerrada, mas o Líder Notícias comemora com o bisneto de Cantídio Drumond, Prefeito que construiu a ponte em 1931, o repórter Fernando Drumond. A Ponte da Barrinha recebeu intervenções em 02 (duas) ocasiões, depois de construída: ficou interditada entre janeiro de 2013 e outubro de 2014 para corrigir problemas estruturais. Foi reaberta para pedestres e veículos leves em 03 de outubro de 2014; em 2020 ganhou nova iluminação e um canteiro de flores. Início da construção da Ponte da Barrinha, tendo ao fundo a sede da antiga Chácara dos Vasconcellos (hoje sede Câmara Municipal) Reabertura da Ponte da Barrinha em 2014, após reformas estruturais

03/06/2021– 13:32

O repórter Fernando Drumond esteve na Escola de Música Percepção Musical, na semana ada, para checar como estava funcionando o espaço cultural depois de muito tempo fechado, devido à pandemia do coronavírus. O diretor da escola e também professor de violão popular, David Primavera, prestou depoimento dizendo que a escola fechou as portas em março do ano ado (2020) até outubro do mesmo ano. Depois houve mais 02 (duas) paralisações pequenas: uma de 15 dias e outra de 01 (uma) semana e uma paralisação já este ano (2021). “O grande problema dessas paralisações para gente, e que pelo tempo que ficamos parados muitos alunos não retornam, acaba sendo muito complicado. Muitos músicos tocam na noite, outros não. Para quem depende só das aulas é mais complicado ainda. Mas a gente voltou e estamos tendo uma demanda legal, os alunos estão voltando e espero que continue assim”. Neste mês de maio, a escola está oferecendo inscrições para os cursos sem taxa de Alunos no corredor esperando a hora da aula de música matrícula. Nesse período também é muito importante o aluno levar o próprio violão (por causa da pandemia). A escola está funcionando dentro das normas sanitárias da OMS (organização Mundial da Saúde) e seguindo protocolos rígidos de funcionamento. As aulas são individuais. Alunos no corredor esperando a hora da aula de música David Primavera é professor de violão popular e diretor da escola de música Histórico da escola é de resistência cultural A Escola de Música Percepção Musical completa 21 anos de funcionamento em 2021 e a sua história teve início com o curso de violão erudito. A partir daí a escola começou a ter demanda de aulas para outros instrumentos e surgiram novos professores. A escola trabalha hoje com cerca de 10 professores e vem se mantendo graças à diversidade de cursos que oferece como violão popular, guitarra, sanfona, gaita, bateria, violino, canto, cavaquinho, culêlê, baixo e etc. Wesley Costa Melo, fundador da escola e professor de violão erudito, piano erudito, gaita, culêlê e harmonia disse que a retomada da escola, depois de tantos desafios, é uma vitória para a cultura pontenovense. “Isso se deve ao histórico que a escola tem, com mais de 15 anos de posição cultural. Também à força de nossos professores, o engajamento deles, ao comprometimento deles com a cultura, tem feito na nossa escola uma resistência. Muitos artistas e colegas de trabalho não resistiram e não conseguiram se manter, e esse retorno nosso, mostra que estamos aqui para ficar”, disse Costa Melo. A escola Percepção Musical trabalha com os seus alunos desde os ensinamentos básicos até a sua formação completa. Recentemente, a ex-aluna Ariadne Gomes Vileiro foi aprovada em 2º lugar para o curso de Musicoterapia da UFMG, dentre vários outros ex-alunos aprovados em escolas de música do país. Os alunos mais avançados também têm a oportunidade de lecionar na escola através de estágios e manter as suas próprias matrículas. Professor William Henrique em aula virtual

27/05/2021– 10:47

Nas décadas de 1960 e 1970, o teatro alcançou o espaço público com a apresentação dos Quadros Vivos da Semana Santa, coordenação do multiartista Paulo Galli, que dirigia e fazia o papel de Jesus Cristo em palco montado em frente à antiga Matriz de São Pedro, em Palmeiras, dirigida pelo lendário Padre José Alvarenga. Entre os atores eram notados Pedro e Sebastião Carraro. Depois disso, na década de 1970, o Colégio Dom Helvécio (CDH) promovia todos os anos uma semana de teatro, com grupos de alunos, mas com abertura para atuação de pessoas externas. Nesta época, Luiz Raimundo de Oliveira e Ricardo Motta dirigiram várias peças de teatro, sempre sobre a orientação do Padre Lisboa, que escrevia peças. Isto, sem falar no irável artista popular Bob Alexandre, com seus bonecos e marionetes. Por ventriloquia, Bob Alexandre emprestava dezenas de vozes, sob aplausos do público, principalmente crianças. Oriundos do grupo JA (Jovens em Ação), braço da Igreja Católica que funcionava no CDH surgiram os grupos teatrais TACO (teatro de Amor e Construção), RiMoDelTe e Grupo Athenas de Teatro, que foram responsáveis por mais de 10 peças e inúmeras apresentações. Uma das peças, “Os Transviados”, percorreu várias cidades do Vale do Rio Piranga, entre elas Guaraciaba, Urucânia, São Pedro dos Ferros e Raul Soares. Entre os atores da época despontavam Sílvia Lanna, Edésio “Dedé” Martins Vieira, Délcio Teobaldo, Ricardo Motta, Penha Gomes, Cirão, Celso Vieira, Dr. Cheio (José Ricardo Guimarães), Thelma Totino, Marcos Dias e Benjamim Eustáquio de Barros Mol, Du Kneipp, entre outros.

09/05/2021– 14:16

A história do teatro em Ponte Nova será foco do documentário que está sendo produzido pela Associação Cultural Viver com Arte, com direção de Thiago de Souza e da atriz Raizza Tossatti (na Salla). Haverá registros de narrativas dos principais grupos e companhias que proporcionaram ao público momentos de encontro com a arte teatral no município, nas últimas 03 (três) décadas. Segundo material informativo enviado para a imprensa, o projeto está sendo desenvolvido com recursos da Lei Federal Aldir Blanc por meio da secretaria municipal de Cultura e Turismo de Ponte Nova (Semct). A execução teve início em março e acontecerá ao longo deste semestre com previsão de lançamento na VIII edição do Festival de Teatro de Ponte Nova. Entre os artistas citados, incluindo diretores, estão Hailton Karran, Emerson de Paula, Fernando Drumond, Adair Liberato e Raizza Tossati. O documentário pretende resgatar a arte do teatro nas últimas 03 (três) décadas. Adair Liberatto é graduada em direção teatral pela Universidade Federal de Ouro Preto Lucas Izidório Lacerda é da nova geração dos atores de Ponte Nova

09/05/2021– 14:07

A mais antiga comemoração do dia das mães é mitológica. Na Grécia a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. A Enciclopédia Britânica diz que uma festividade derivada do costume de adorar a mãe, na antiga Grécia. A adoração formal da mãe, com cerimônias para Cibele ou Rhea, a Grande Mãe dos Deuses, era realizada nos idos de março, em toda a Ásia Menor. Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada pela ativista Ann Maria Reeves Jarvis, que fundou em 1858 os Mothers Days Works Clubs com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores. Jarvis organizou em 1865 o Mother’s Friend-ship Days (dias de amizade para as mães) para melhorar as condições dos feridos na Guerra de Secessão que assolou os Estados Unidos no período. Reconhecida como idealizadora do Dia das Mães na sua forma atual é a filha de Ann Maria Reeves Jarvis, a metodista Anna Jarvis que em 12 de maiode 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um memorial a ela e iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido. Em tempos de pandemia do coronavírus, as compras para o Dia das Mães vão crescer timidamente Feministas do Brasil agiram para oficializar o Dia das Mães Anna Jarvis obteve sucesso o Dia das Mães mais reconhecido nos Estados Unidos em 08 de maio de 1914, quando a resolução t Resolution Designa-ting the Second Sunday in May as Mother’s Day foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos, instalando o segundo domingo do mês de maio como Dia das Mães. Com a crescente difusão e comercialização do Dia das Mães Anna Jarvis afastou-se do movimento, lamentou a criação e lutou para a abolição do feriado. “As mulheres do Brasil reunidas por um alto ideal de confraternização feminina, para trabalhar pelo progresso do país, sentindo-se fortes, na educação recebida, para obter a realização de seus ideaes, deseja homenagear as Mães Brasileiras – o maior fator de nosso aperfeiçoamento moral – dirigindo-se ao chefe do governo provisório, por esta Moção, pede-lhe a officialização do “Dia das Mães” no segundo domingo de maio”. Esse texto acima, publicado no Jornal Correio da Manhã, com sede no Rio de Janeiro, no dia 8 de abril de 1932, revela o movimento que deu origem à oficia-lização do Dia das Mães no Brasil. A primeira vez que a data foi comemorada no Brasil foi em 12 de maio de 1918, por iniciativa da Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. A solicitação de oficialização partiu da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, com base em uma moção aprovada no Segundo Congresso Internacional Feminista, realizado em Paris (França) A data foi oficializada pelo decreto nº 21.366, de 5 de maio de 1932, mesmo ano da conquista do direito ao voto e à candidatura política pelas mulheres. O movimento feminista foi liderado pela bióloga Berta Lutz, articuladora das questões políticas que resultaram nas leis de igualdade dos direitos políticos nos anos 1920 e 1932. O decreto foi do então presidente Getúlio Vargas (governo provisório). Mulheres da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, em foto histórica em Paris, quando decidiram pela oficialização do Dia das Mães

09/05/2021– 12:49

Dia 23 de abril é uma data escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para celebrar o livro, incentivar a leitura, homenagear autores e refletir sobre seus direitos legais. Essa data foi escolhida em tributo aos escritores Miguel de Cervantes, Inca Garcilaso de la Vega e William Shakespeare, que morreram em 23 de abril de 1616. Nesse dia, grandes obras da literatura mundial foram relembradas, discutidas e reverenciadas. Mas, é uma oportunidade para celebrar os títulos de autores ponte-novenses como Laene Teixeira Mucci, Luciano Sheikk, Lara Repolez Salgado, Major Ivani Damasceno, Lindaura Primavera, Gilson José de Oliveira, Délcio Teobaldo, Ludovina Pires, Fernando Mansur, entre outros. Luciano Sheikk tem sido o mais assíduos nos lançamentos dos últimos anos. Quando escreveu livros com pesquisas sobre a literatura de Ponte Nova, além de continuar pesquisando as várias nuances daqueles que se aventuraram a investir na literatura. Ainda sobrou tempo para contribuir com o livro Ponte Nova – Memória e Patrimônio- Um Relato Histórico do escritor socialista Osias Ribeiro, que foi conhecido publicamente em abril de 2019, com patrocínio da Bartofil Distribuidora. Laene Teixeira Mucci é de longe a maior escritora de todos os tempos de Ponte Nova, com mais de 100 livros, vários deles construídos artesanalmente, com capa e ilustrações imaginados pela Fada-madrinha das Artes, que nos deixou em 14 de setembro de 2018. Nascida em Ponte Nova em 1928, ela era casada com João Mucci com quem teve 06 (seis) filhos que lhe deram 08 (oito) netos. Ela sempre lidou as artes desde criança, nas áreas da poesia e do teatro. Ela foi radialista na Rádio Sociedade de Ponte Nova, onde escreveu e apresentou diariamente programas. Outra mulher que mudou os rumos da literatura de Ponte Nova foi Ludovina Pires que pesquisou a vida dos moradores folclóricos e lírios pirados. Ela os publicava em jornais e depois reuniu os personagens Bilisquete, Sá Dalila, entre outros, e os fez conhecidos por muita gente no livro Vozes da Rua. Sobrou tempo para lançar um olhar ambiental para o poderoso Rio Piranga e, com certeza, ela descobriu que como as lagoas tem a protetora a sereia Iara e os Oceanos são protegidos por Iemanjá, o majestoso rio das águas vermelhas tem os Guarapes. Gilson José de Oliveira, que já presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes, começou escrevendo poemas e continua nos dias atuais, só que em redes sociais. Gilson usou a dialética para discutir Ética e Fé (ele foi padre durante muitos anos). Errante e caminheiro, Gilson é escritor ponte-novense por obra e graça de sua vida na terra da goiabada-cascão, porque ele nasceu mesmo foi nas margens do Rio Casca. Fernando Mansur, que nasceu Fernando Antônio Mansur Barbosa, empoderou-se de uma voz inigualável que invadiu as ondas sonoras em várias emissoras de rádio do Brasil. Ele começou por aqui (Ponte Nova) lendo Epístolas na Matriz de São Sebastião. ou em concurso da Rádio Nacional, com mais de 1.000 candidatos e deu no pé em 1970. Ele deixou legado em livros, onde mostra rádios por dentro e por fora. O escritor Ivani Damasceno em evento de 2019 da Alepon com exposição de livros de autores ponte-novenses O livro, fonte de conhecimento, reflexão e entretenimento Gilson José de Oliveira entre os artistas plásticos Ayrton Pyrtz e Henrique Ribeiro

01/05/2021– 14:08

Ele é pescador, tem o mesmo nome do pai, Alberto, mas ganhou o apelido de Catito. Herdou do pai, Serrano, o mesmo gosto pelas músicas de Roberto Carlos, o Rei. “Ganhei o primeiro disco em 1968: Roberto Carlos, O Inimitável, das mãos do meu pai. Eu tinha apenas 03 (três) anos de idade e jamais deixei de ouvir e colecionar os discos de Roberto Carlos. Para mim, ele é o melhor do mundo”, disse Catito que mora no Bairro Copacabana, onde foi criado. A entrevista foi realizada na praça do bairro no dia 18 de abril, um dia antes de Roberto Carlos completar 80 anos. No Brasil, Roberto Carlos ganhou homenagens em todas as redes de TV e Rádio pelo e pelo mundo afora. Três livros chegam ao mercado neste ano em que o cantor completa 80 anos. A construção da imagem de ídolo desde a Jovem Guarda e o olhar da imprensa sobre a carreira são analisados nos livros: Roberto Carlos - Por isso essa voz tamanha, de Jotabê Medeiros; Querem acabar comigo - Da Jovem Guarda ao trono, a trajetória de Roberto Carlos na visão da crítica musical, de Tito Guedes e Roberto Carlos Outra Vez, de Paulo César Araújo. Alberto Emerick Serrano, o Catito, é um sujeito simples, mas sua predileção pelo cantor Roberto Carlos é mesmo de quase fanatismo. Quem costuma sentar na praça ao lado de sua casa, Rua Copacabana, nos fins de semana, pode ouvir durante horas o desfile musical do Rei, com direito a músicas gravadas em italiano, francês, inglês. E, pasmem: em árabe! “Isso mesmo, Roberto Carlos gravou um disco em árabe. Gravou também em latim (músicas sacras) e espanhol. Ele ganhou tantos festivais. Por isso, acho que ele mesmo o Rei da Música”, afirma categórico o fã de carteirinha do autor nascido em Cachoeiro do Itapemirim, cidade do interior do Espírito Santo e autor de mais de 600 músicas. O editor do Líder Notícias e responsável por esta página de cultura, indagou dele como se pode conservar discos de mais de 50 anos. Catito disse que todos os Lps (vinil) e outros de 78 rotações, em gomalaca, têm plásticos protetores nas capas e nos discos. “periodicamente dou uma geral nos discos, uso silicone e faço trabalho com aspiradores de pó e ventiladores, além de usar material para combater fungos e carunchos. Meus discos não têm preço, enquanto eu for vivo, pode escrever: não vendo, não dou e nem empresto. Depois que eu morrer, aí é com minha filha”, sinaliza Catito. Roberto Carlos chegou no dia 19 de abril de 2021, aos 80 anos com obra indestrutível na memória musical brasileira. Poucos compositores no Brasil e no mundo são donos de cancioneiro do qual se pode tirar – sem esforço – 80 músicas cantaroláveis pelo público. No caso de Roberto Carlos , um público que viveu nos anos 1960, 1970 e 1980 – décadas em que os lançamentos dos álbuns anuais do cantor mobilizavam a audiência nacional. Segundo dados extraoficiais, Roberto Carlos vendeu mais de 140 milhões de discos (entre vinis e cds). Aqui ele aparece com uma caixa de Lps do Rei e seu último lançado em 2018, mantendo o vinil Os novos livros sobre a trajetória de Roberto Carlos vai agitar o mercado editorial e atiçar os fãs

26/04/2021– 18:04

De forma online e gratuita, o Instituto Abrapala-vra está promovendo em Santa Cruz do Escalvado o projeto “Contos de Lá nos Cantos de Cá” desde o dia 21 de abril, quarta-feira ada, com apresentações artísticas, bate-papo e cursos de formação para os atingidos pela Barragem de Fundão (Caso Samarco). O projeto foi aprovado através do edital Doce e conta com apoio da Fundação Renova. Todas as atividades contam com emissão de certificado. No dia 21 de abril, às 19h30min foi transmitido através do Youtube (Instituto Cultural Abrapalavra) e pelo Facebook (Aline Cântia), o evento “Uma prosa sobre Educação e Cultura Popular”, com participação da contadora de histórias e pesquisadora Aline Cântia e do contador Sebastião Farinhada. Amanhã, 24 de abril, às 19h30min, Aline Cântia e os músicos Chico do Céu e Sebastião Farinhada apresentam “Histórias, cantigas e prosa boa”, também através do Youtube (Instituto Cultural Abrapalavra) e Facebook (Aline Cântia). Será uma noite de narração de histórias, música brasileira e conversas sobre a tradição oral do nosso povo. Para estas duas primeiras atividades, o público poderá deixar o e-mail para receber o certificado de participação. Em 28 de abril, às 19h, haverá o workshop de elaboração de projetos culturais e sociais com instrução de Fernando Chagas, Aline Cântia e Tatiane Soares. As inscrições são realizadas pelo link https:// bityli.com/projetosculturais e os participantes inscritos ganharão certificado. As atividades continuam em maio, com rodas de conversa sobre produção cultural, divulgação de podcasts, oficina de narração de histórias, entre outros.

26/04/2021– 17:51

É com muito pesar que a MUSIQUE encerra as suas atividades naquele endereço onde se materializou nossos sonhos, migrando para o universo virtual. Isso se faz necessário devido à atual conjuntura”, diz uma nota melancólica publicada nas mídias sociais. Um dos idealizadores da escola e seu líder, o músico Joe Rogério, disse com esperança: “mas tão logo mude o cenário reveremos a possibilidade de um novo endereço. A nossa profunda gratidão aos nossos amigos, alunos e pais responsáveis pelo êxito do nosso trabalho até aqui! ”, arremata Joe Rogério com um até breve, mas insistindo em continuar em carreira solo ensinando crianças a aprender tocar violão.

22/04/2021– 17:11

O artista plástico Antônio Inácio/Boneca resolveu, de forma original, usando sua capacidade intelectual e criativa, para homenagear médicos, enfermeiros e todo e qualquer profissional de saúde e aqueles que trabalham na frente de combate à COVID-19, que em Ponte Nova já infectou quase 05 mil pessoas em Ponte Nova, matando mais de 110 mortos (até a data do fechamento desta edição). Feito em argamassa (cimento, areia e outros materiais), o é dividido em 02 (duas) partes e fica na porta da residência do artista plástico (já vacinado), localizada na Rua R, da Vila Centenário, leito ferroviário após o Pontilhão de Ferro. “Tinha que prestar uma homenagem aos médicos, enfermeiros e a todos aqueles que estão frente de batalha contra este terrível mal que assola o mundo e Ponte Nova. O mostra a luta dos homens da ciência, mas a alegria da vitória com dança e folclore. A arte cura, tenho certeza”, disse Antônio Inácio/Boneca ao Líder Notícias. O fica colado ao muro da residência mede 3,40 metros, em duas partes. Na primeira parte aparece uma mulher de máscara, em uma dança de roda com crianças. No outro , o maior mostra o Congado como forma de luta enquanto aparecem pessoas de máscaras representando os profissionais de saúde e ao seu lado pessoas já felizes comemorando a vitória contra a doença que assola o mundo. Pessoas de máscaras e o Congado à direita ( em construção) O futuro vai mostrar uma mulher de máscara numa Cantiga de Roda, com crianças, enfrentando a pandemia com alegria

15/04/2021– 14:07

O jornalista e escritor Délcio Teobaldo nasceu em terras próximas à Usina Anna Florência, Ponte Nova, em 28 de junho de 1953. Sua morte foi anunciada na noite de 07 de abril, mas não se sabe a causa do falecimento. Era jornalista, editor, produtor e diretor da TV Educativa do Rio de Janeiro (TVE-RJ), onde era redator e depois apresentou programas de debates. Em 1974, Délcio Teobaldo entrou para a Rádio Sociedade Ponte Nova, após ser aprovado em concurso realizado pela direção da empresa. Ele foi aprovado junto com Ricardo Motta, editor do Líder Notícias para ocupar os microfones como locutores. Délcio Teobaldo trabalhava à noite, estúdio montado na Praça Getúlio Vargas. Na abertura do seu programa, o tema musical era Listen to the music, canção do conjunto americano The Doobie Brothers. Ele era neto da batuqueira angolana Eva Paulina de Jesus, da cirandeira portuguesa Angelina Maria dos Santos e do caboclo contador de histórias, Luiz Sabino Soares; filho da camponesa e benzedeira, Maria Luzia e do dançador de caxambu e caboclinho, José Teobaldo, Délcio nasceu e cresceu em Ponte Nova, Zona da Mata mineira, ouvindo ladainhas, congadas, fulôs, cantos de calamboteiros e de lavadeiras. Escritor, músico, artista plástico, pesquisador de culturas populares deixou extensa lista de publicações, iniciando com Geração Bate-Bute, livro de contos que denunciava a ditadura; Telintérprete - O jornalista entre o poder e o público; Isto é coisa da idade (livro inspirado na via de sua filha Janaína); Palavra puxa prosa e Quatro trancados no quarto. Escreveu A filosofia das tradições afro-brasileiras em parceria com com Muniz Sodré, Roberto Moura e Pedro Moraes e seu último livro lançado o ano ado teve o título sugestivo Contrato com Vampiro. Como músico apresentou os shows: No fuzuê da muvuca - Jam session na Bookmakers e temporada no Rio Jazz Club (RJ); “African’s”, W Ipanema; e Mundeiro. Exposições: Sopapos, na Galeria de Arte UFF, em 1988; Urbanos (Casa de Cultura Laura Alvim, 1992). Produziu e dirigiu Morre congo, fica congo - Curta-metragem com os últimos cantadores do Jongo Rural de Angra dos Reis (DGT Filmes, SP, 2001). Na Pele, videoclipes (ArtVídeo/Rede Brasil, 2001). Roteirista e editor do documentário Infância Limitada, terceira classificação na BBC de Londres e prêmio de melhor direção, 2002. Roteirista da minissérie musical A vida é um show, da TVE.

12/04/2021– 13:45

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